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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

It's called moving on.

Existem coisas tão paradoxais que nos deixam super felizes e nos derrubam ao mesmo tempo. Me encontro nesse momento totalmente dividida entre um sentimento de alegria, conquista, realização e esse outro, de perda, de vazio, quase como um pé na bunda que deixa a gente desnorteada, acreditando que nunca mais vai encontrar algo que recupere a felicidade que se sentia antes, a alegria que se tinha, o ânimo pra levantar da cama, o desejo por experiências novas.

É engraçado que conseguir chegar ao final de um objetivo cause isso. Passamos muito tempo tentando chegar nesse ponto, determinados, pensando no que a conquista representa, passando por diversos obstáculos. Não pensamos no depois, parece tão distante, parece que seremos completos com o objetivo cumprido. O problema é que o que nos completa, também esvazia. Perdemos o objetivo, perdemos o que nos desafiava a superar limites, o que exigia dedicação, a razão para levantar da cama todos os dias pela manhã. Dá desanimo, dá vontade de fugir, dá dor, dá luto. E agora, o que se faz?

O que se faz é encontrar um novo objetivo de vida, pra voltar a ter razões para levantar da cama de manhã, pra ter o que almejar e se dedicar, pra sorrir sozinha planejando como chegar lá. Dá fome, dá vontade de tomar as rédeas, dá vontade de voltar a viver.

Por enquanto ainda não tenho vontade de levantar da cama, não tenho fome, não tenho ânimo. Já tenho novo objetivo, já tenho novo plano de vida, o luto do objetivo anterior cumprido é que não tem me deixado agir, ainda pesa, ainda dói. Pode ser que leve um tempo, pode ser que amanhã eu acorde livre disso, pronta pra outra. Encerrar um ciclo é dolorido, difícil, leva tempo, aceitação. Tem que se trabalhado, tem que ser sentido. Não basta querer pra pular de um objetivo pra outro, tem que respeitar o tempo necessário para encerrar o ciclo devidamente. Pode levar um dia, dois, um mês, um semestre, mas vai ser encerrado. It's called moving on.